À relativamente alguns dias uma familiar do meu cunhado questionava-me sobre a veracidade destas pequenas crónicas. Ao afirmar positivamente a questionante disse que as mesmas eram muito engraçadas e enriquecedora pois não fazia ideia que era possível ter o tipo de vivências que eu relatava.
Foi então que me apercebi como tinha existido tanta alteração nos últimos 30 anos.
Pensei nos meus sobrinhos e foi-me impossível por em pé de igualdade a minha infância á deles.
Enquanto tive oportunidade de brincar livremente nas ruas com os meus amigos, desfrutando do que a natureza nos dava e enriquecer-me com o quotidiano dos adultos repleto de ensinamento, os meus sobrinhos vivem entre quatro paredes impedidos de porem os pés na rua, pois os veículos impedem a sua segurança, as suas vivências com adultos restringe-se ao contacto com familiares e amigos dos seus familiares e aos professores ou educadores de infância.
Os brinquedos evoluíram qualitativamente, mas dominados pelas novas tecnologias.
Na minha infância os jogos do pião, os carros de esferas, os carrinhos de lata dominavam as brincadeiras na rua e aproximava-nos dos vizinhos e amigos. No intervalo das aulas brincava-se ao berlinde.
A tecnologia mais avançada que possuía era um “walkie-talkie”, com o qual jogava à batalha naval com o meu amigo Luís Miguel. Cada qual na sua casa um na Rua do Poço outro na Rua do Negrão.
Hoje assistimos a uma massificação das novas tecnologias.
Os antigos brinquedos foram substituídos pelos computadores de preferência portáteis, ou pelos Smartphones passou a ser impensável não se ter banda larga ou internet no móvel.
Trocou-se o pião, o carro de esferas e o carro de lata pelos jogos virtuais. O contacto directo com a natureza foi substituído pelas quintas “FarmVille”, as quais exigem um cuidado extremo, não vão as plantas e os animais morrerem.
Os amigos fazem-se no facebook, deixou de existir tanta necessidade de contacto visual e físico até porque a distância deixou de ser de metros para ser universal.
João Freitas
Foi então que me apercebi como tinha existido tanta alteração nos últimos 30 anos.
Pensei nos meus sobrinhos e foi-me impossível por em pé de igualdade a minha infância á deles.
Enquanto tive oportunidade de brincar livremente nas ruas com os meus amigos, desfrutando do que a natureza nos dava e enriquecer-me com o quotidiano dos adultos repleto de ensinamento, os meus sobrinhos vivem entre quatro paredes impedidos de porem os pés na rua, pois os veículos impedem a sua segurança, as suas vivências com adultos restringe-se ao contacto com familiares e amigos dos seus familiares e aos professores ou educadores de infância.
Os brinquedos evoluíram qualitativamente, mas dominados pelas novas tecnologias.
Na minha infância os jogos do pião, os carros de esferas, os carrinhos de lata dominavam as brincadeiras na rua e aproximava-nos dos vizinhos e amigos. No intervalo das aulas brincava-se ao berlinde.
A tecnologia mais avançada que possuía era um “walkie-talkie”, com o qual jogava à batalha naval com o meu amigo Luís Miguel. Cada qual na sua casa um na Rua do Poço outro na Rua do Negrão.
Hoje assistimos a uma massificação das novas tecnologias.
Os antigos brinquedos foram substituídos pelos computadores de preferência portáteis, ou pelos Smartphones passou a ser impensável não se ter banda larga ou internet no móvel.
Trocou-se o pião, o carro de esferas e o carro de lata pelos jogos virtuais. O contacto directo com a natureza foi substituído pelas quintas “FarmVille”, as quais exigem um cuidado extremo, não vão as plantas e os animais morrerem.
Os amigos fazem-se no facebook, deixou de existir tanta necessidade de contacto visual e físico até porque a distância deixou de ser de metros para ser universal.
João Freitas