Prova de Pesca na Lagoa das Sete Cidades
A arte da pesca requer perícia, dedicação e acima de tudo paciência.
Desde a infância que o meu passatempo preferido é a pesca desportiva.
Influência do meu pai que é um dos melhores pescadores desportivos que conheço, com a sua ciência e paciência, ao longo dos seus 74 anos, tem ensinado muita gente a arte da pesca.
Para os apreciadores de pesca de águas interiores, como eu, a nossa ilha é sem dúvida um paraíso, com uma variedade de espécies tão variadas como a truta, achigã, lúcio, sandre, carpa, ruivo, perca etc.
Como já relatei neste espaço nasci e fui criado numa zona piscatória (Calheta Pêro de Teive), e naturalmente que na minha infância e adolescência palmilhei todos os espaços onde era possível pescar naquele pitoresco porto já desaparecido.
Tornei-me membro do Clube Açoreano de Pesca Desportiva, á cerca de 30 anos. A instituição foi fundada em 1952 por um grupo de entusiastas da pesca desportiva que ao longo de muitos anos, souberam dignificar e respeitar o propósito do clube, passar o tempo a pescar e competir, pelo puro prazer, sem pensar em lucros provenientes de tal actividade.
O clube funcionava numa casa em muito mau estado de conservação na 1ª rua de Santa Clara, com pouco mais de meia centena de carolas, que com poucos recursos financeiros levaram os seus membros a competir na ilha, arquipélago e a nível internacional.
As competições tipicamente amadoras eram animadas pelo companheirismo que unia os membros, fortificando os objectivos do clube.
Numa das provas internacionais que o clube organizou veio aos Açores dois pescadores da Austrália que ao irem pescar para a Lagoa do Fogo, capturaram 20 trutas cada um (número permitido por lei).
O contentamento estava estampado nos seus rostos, facilmente nos apercebemos de qual a razão de tal alegria, quando os mesmos comentaram que era mais proveitoso vir ao arquipélago do que ter de fazer 2.000 klms para pescar 2 exemplares que era o que sucedia na terra de onde vinham.
Indirectamente não existia propósitos económicos nas provas que eram organizadas, mas contribuía-se inequivocamente para o turismo interno e externo.
João Freitas
Desde a infância que o meu passatempo preferido é a pesca desportiva.
Influência do meu pai que é um dos melhores pescadores desportivos que conheço, com a sua ciência e paciência, ao longo dos seus 74 anos, tem ensinado muita gente a arte da pesca.
Para os apreciadores de pesca de águas interiores, como eu, a nossa ilha é sem dúvida um paraíso, com uma variedade de espécies tão variadas como a truta, achigã, lúcio, sandre, carpa, ruivo, perca etc.
Como já relatei neste espaço nasci e fui criado numa zona piscatória (Calheta Pêro de Teive), e naturalmente que na minha infância e adolescência palmilhei todos os espaços onde era possível pescar naquele pitoresco porto já desaparecido.
Tornei-me membro do Clube Açoreano de Pesca Desportiva, á cerca de 30 anos. A instituição foi fundada em 1952 por um grupo de entusiastas da pesca desportiva que ao longo de muitos anos, souberam dignificar e respeitar o propósito do clube, passar o tempo a pescar e competir, pelo puro prazer, sem pensar em lucros provenientes de tal actividade.
O clube funcionava numa casa em muito mau estado de conservação na 1ª rua de Santa Clara, com pouco mais de meia centena de carolas, que com poucos recursos financeiros levaram os seus membros a competir na ilha, arquipélago e a nível internacional.
As competições tipicamente amadoras eram animadas pelo companheirismo que unia os membros, fortificando os objectivos do clube.
Numa das provas internacionais que o clube organizou veio aos Açores dois pescadores da Austrália que ao irem pescar para a Lagoa do Fogo, capturaram 20 trutas cada um (número permitido por lei).
O contentamento estava estampado nos seus rostos, facilmente nos apercebemos de qual a razão de tal alegria, quando os mesmos comentaram que era mais proveitoso vir ao arquipélago do que ter de fazer 2.000 klms para pescar 2 exemplares que era o que sucedia na terra de onde vinham.
Indirectamente não existia propósitos económicos nas provas que eram organizadas, mas contribuía-se inequivocamente para o turismo interno e externo.
João Freitas