
No passado dia 12 de Fevereiro os meus pais fizeram as suas bodas de ouro.
Pais exemplares têm estado sempre ao meu lado em todo o percurso da minha vida.
Com eles aprendi a gostar da vida e do que ela nos trás, aceitando o bom e o mau.
A eles devo o gosto pela cultura e pelas nossas tradições, pois foi com os meus pais que aprendi a vivê-las. Desde criança que fui habituado a ver a nossa casa cheia de amigos a comemorar o dia de amigos, amigas, compadres, comadres e carnaval. Para além destas os saraus eram frequentes.
Havia épocas mágicas por exemplo quando vinham os nossos amigos do circo, os serões prolongavam-se e eram repletos de magia.
Embora filho único não fui super protegido. Os meus pais deixaram-me crescer como uma criança e jovem normal, aprendendo com o quotidiano.
Recordo-me que eles obrigavam-me a acarretar a responsabilidade dos meus atos, em criança quando alguém me batia ou vice-versa, eles limitavam-se a manter a distância necessária a uma auto aprendizagem, só existia interferência caso a minha integridade estivesse ameaçada por um adulto.
Ao meu pai fui buscar o gosto pela fotografia e pela pesca, á minha mãe o gosto pela leitura e tradições.
Tenho a felicidade de ter sido criado num lar harmonioso. A minha mente não se recorda de uma palavra ou ato violento entre os meus pais.
Os meus pais têm feito um percurso de vida sereno, ajudando o amigo e o próximo.Não pense o leitor que estou a falar de dois idosos que se deixaram abater pela vida, pelo contrário, aproveitam todos os momentos para se divertirem, viajando pelo pais, restantes ilhas do arquipélago, vivendo as tradições e apreciando as culturas de cada lugar por onde passam.
Opino que o segredo de um casamento tão duradouro está na tolerância e parceria.
Nos nossos dias é quase impensável um casal manter a sua aliança matrimonial durante 50 anos. João Freitas
Pais exemplares têm estado sempre ao meu lado em todo o percurso da minha vida.
Com eles aprendi a gostar da vida e do que ela nos trás, aceitando o bom e o mau.
A eles devo o gosto pela cultura e pelas nossas tradições, pois foi com os meus pais que aprendi a vivê-las. Desde criança que fui habituado a ver a nossa casa cheia de amigos a comemorar o dia de amigos, amigas, compadres, comadres e carnaval. Para além destas os saraus eram frequentes.
Havia épocas mágicas por exemplo quando vinham os nossos amigos do circo, os serões prolongavam-se e eram repletos de magia.
Embora filho único não fui super protegido. Os meus pais deixaram-me crescer como uma criança e jovem normal, aprendendo com o quotidiano.
Recordo-me que eles obrigavam-me a acarretar a responsabilidade dos meus atos, em criança quando alguém me batia ou vice-versa, eles limitavam-se a manter a distância necessária a uma auto aprendizagem, só existia interferência caso a minha integridade estivesse ameaçada por um adulto.
Ao meu pai fui buscar o gosto pela fotografia e pela pesca, á minha mãe o gosto pela leitura e tradições.
Tenho a felicidade de ter sido criado num lar harmonioso. A minha mente não se recorda de uma palavra ou ato violento entre os meus pais.
Os meus pais têm feito um percurso de vida sereno, ajudando o amigo e o próximo.Não pense o leitor que estou a falar de dois idosos que se deixaram abater pela vida, pelo contrário, aproveitam todos os momentos para se divertirem, viajando pelo pais, restantes ilhas do arquipélago, vivendo as tradições e apreciando as culturas de cada lugar por onde passam.
Opino que o segredo de um casamento tão duradouro está na tolerância e parceria.
Nos nossos dias é quase impensável um casal manter a sua aliança matrimonial durante 50 anos. João Freitas