Casamento dos meus pais 12 de Fevereiro de 1961
No passado dia 12 de Fevereiro os meus pais fizeram as suas bodas de ouro.
Pais exemplares têm estado sempre ao meu lado em todo o percurso da minha vida.
Com eles aprendi a gostar da vida e do que ela nos trás, aceitando o bom e o mau.
A eles devo o gosto pela cultura e pelas nossas tradições, pois foi com os meus pais que aprendi a vivê-las. Desde criança que fui habituado a ver a nossa casa cheia de amigos a comemorar o dia de amigos, amigas, compadres, comadres e carnaval. Para além destas os saraus eram frequentes.
Havia épocas mágicas por exemplo quando vinham os nossos amigos do circo, os serões prolongavam-se e eram repletos de magia.
Embora filho único não fui super protegido. Os meus pais deixaram-me crescer como uma criança e jovem normal, aprendendo com o quotidiano.
Recordo-me que eles obrigavam-me a acarretar a responsabilidade dos meus atos, em criança quando alguém me batia ou vice-versa, eles limitavam-se a manter a distância necessária a uma auto aprendizagem, só existia interferência caso a minha integridade estivesse ameaçada por um adulto.
Ao meu pai fui buscar o gosto pela fotografia e pela pesca, á minha mãe o gosto pela leitura e tradições.
Tenho a felicidade de ter sido criado num lar harmonioso. A minha mente não se recorda de uma palavra ou ato violento entre os meus pais.
Os meus pais têm feito um percurso de vida sereno, ajudando o amigo e o próximo.Não pense o leitor que estou a falar de dois idosos que se deixaram abater pela vida, pelo contrário, aproveitam todos os momentos para se divertirem, viajando pelo pais, restantes ilhas do arquipélago, vivendo as tradições e apreciando as culturas de cada lugar por onde passam.
Opino que o segredo de um casamento tão duradouro está na tolerância e parceria.
Nos nossos dias é quase impensável um casal manter a sua aliança matrimonial durante 50 anos. João Freitas
Pais exemplares têm estado sempre ao meu lado em todo o percurso da minha vida.
Com eles aprendi a gostar da vida e do que ela nos trás, aceitando o bom e o mau.
A eles devo o gosto pela cultura e pelas nossas tradições, pois foi com os meus pais que aprendi a vivê-las. Desde criança que fui habituado a ver a nossa casa cheia de amigos a comemorar o dia de amigos, amigas, compadres, comadres e carnaval. Para além destas os saraus eram frequentes.
Havia épocas mágicas por exemplo quando vinham os nossos amigos do circo, os serões prolongavam-se e eram repletos de magia.
Embora filho único não fui super protegido. Os meus pais deixaram-me crescer como uma criança e jovem normal, aprendendo com o quotidiano.
Recordo-me que eles obrigavam-me a acarretar a responsabilidade dos meus atos, em criança quando alguém me batia ou vice-versa, eles limitavam-se a manter a distância necessária a uma auto aprendizagem, só existia interferência caso a minha integridade estivesse ameaçada por um adulto.
Ao meu pai fui buscar o gosto pela fotografia e pela pesca, á minha mãe o gosto pela leitura e tradições.
Tenho a felicidade de ter sido criado num lar harmonioso. A minha mente não se recorda de uma palavra ou ato violento entre os meus pais.
Os meus pais têm feito um percurso de vida sereno, ajudando o amigo e o próximo.Não pense o leitor que estou a falar de dois idosos que se deixaram abater pela vida, pelo contrário, aproveitam todos os momentos para se divertirem, viajando pelo pais, restantes ilhas do arquipélago, vivendo as tradições e apreciando as culturas de cada lugar por onde passam.
Opino que o segredo de um casamento tão duradouro está na tolerância e parceria.
Nos nossos dias é quase impensável um casal manter a sua aliança matrimonial durante 50 anos. João Freitas