A Magia do Sr. Disney

Walt Disney 1901 - 1966

Sempre estive convicto que a magia do senhor Disney dificilmente deixaria de invadir a fantasia dos mais pequenos, noutro dia tive a confirmação que ela ainda perdura e irá prolongar-se por mais tempo.
Obtive a certeza numa conversa com o meu pequeno amigo Simão.
Eu e a minha esposa temos o privilégio de pelo menos uma vez na semana irmos buscar o nosso sobrinho ao colégio. O Simão tem apenas 4 anos, mas vaidade á parte, é uma criança muito inteligente, educada, alegre que goza os pequenos e os grandes momentos que lhe surgem no quotidiano, uma criança feliz.
As conversas entre nós e o Simão são sempre diversificadas, na semana passada o tema foi acerca dos personagens da Disney. A minha esposa questionava-o acerca dos personagens que ele conhecia se ele sabia quem representavam. Além de saber do relacionamento inter-pessoais entre elas ainda as conectadas de boas ou más. Mas o que mais me surpreendeu foi quando ele referenciou o professor Ludovico. Convencido que ele estava a falar do professor Pardal, eu disse que era o Pardal, ele saiu em defesa da sua personagem, afirmando que ele era muito inteligente e bom. Não é que sendo um acérrimo leitor da banda desenhada da Disney já me tinha esquecido de tal personagem.
Fiquei encantado com o facto do meu sobrinho não ser apenas fan dos Gormitis.
Ao longo dos tempos temos sido invadidos por vários personagens animados tais como o Tintim, que surge um ano após o Mickey Mouse em 1929, o Noddy, a Pantera Cor de Rosa, a Mafalda, o Ruça, o Vitinha etc, mas nem todos agradam no geral, no entanto ainda não conheci ninguém grande ou pequeno que não gostasse de um dos personagens do senhor Disney.
Evidente que entre todos o Mickey Mouse é o que tem conquistado mais fans.
Pretendo neste espaço deixar a minha homenagem ao senhor Walt Disney que nos deixou um legado que tem passado de geração em geração. A do meu pai a minha e agora a dos meus sobrinhos.
Lembro-me na minha infância o valor que tinha um livro dos “patinhas” era guardado religiosamente, era um tesouro mais valioso que os cromos da bola, mais do que o cromo do Eusébio e das tão famosas revistas do Capitão América.

João Freitas